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É crescente a onda de golpes através de e-mails, e ao contrário do que se espera, desta vez vamos colocar a culpa em nós mesmos, os usuários.

Quantos divulgam seus e-mails para as mais variadas pessoas? Você pode estar correndo um grande risco ao ver os e-mails de sua caixa de entrada.

Quantos retransmitem piadas, fotos, correntes e outros para sua lista de amigos, porém ao invés de usar a opção “cópia oculta”, usam a opção “com cópia” e deixam o e-mail na caixa de entrada de milhares de usuários, que muitas vezes nem conhecem, a disposição de pessoas mal intencionadas.

Quantos informam dados em um website qualquer, simplesmente porque ele “aparentemente” tinha algo que queria? São esses os e-mails que são copiados e incluídos em listas que são vendidas nas ruas e na internet. Assim, permitem colaborarmos, mesmo que indiretamente, com pessoas que vendem base de e-mails.

Ação esta, que é ilegal, segundo o código de auto-regulamentação para prática de e-mail marketing.

Golpes na caixa de entrada

Os golpes utilizam-se de duas armas para atrair os usuários: A curiosidade e os benefícios. Você provavelmente já recebeu e-mails com ofertas de algo que realmente estava querendo. Como é possível, coincidência? O que ocorre é que acessamos um site e navegamos por ele sem ter conhecimento de sua “política de privacidade”. Portanto estamos de acordo com tal e com os métodos de obtenção de informações desse website.

A política de privacidade e de uso de dados são informações que todo usuário deve saber antes de deixar qualquer informação no site, para que entenda em quais situações a empresa utilizará suas informações pessoais ou corporativas.

Mas na verdade o que acontece é justamente o contrário, navegamos e clicamos em tudo o que nos interessa, e essas informações são mensuradas e quando menos esperarmos, nossos e-mails estarão em uma lista para o recebimento de mala direta e estaremos abertos para qualquer conteúdo adentrar em nossos computadores.

O código de e-mail marketing estabelece que as bases de e-mails devem ser opt-in ou soft opt-in. Ou seja, os destinatários devem ter solicitado o recebimento das mensagens enviadas (opt-in) ou o remetente deve ter uma relação comercial ou social já estabelecida com o destinatário e passível de comprovação (soft opt-in). Do contrário, o recebimento desses e-mails é ilegal e as mensagens não devem ser abertas.

A chave para a resolução desse problema é a busca pela INFORMAÇÃO.

Precisamos estar mais atentos aos detalhes, pois são eles que nos levam a uma cadeia de situações que desembocam em golpes. Mas lembrem-se:

O IMPORTANTE: NÃO É QUE TIPO DE INFORMAÇÃO VOCÊ TEM, MAS COMO VOCÊ USA!!!

(Fonte: Código de autoregulamentação para a prática de e-mail marketing/2009)